A Expoval – Mostra do Concelho de Valongo abandona em 2023 o conceito de feira e surge associada à Expocidades, Mostra de Turismo dos Municípios do Eixo Atlântico, prevendo-se a visita de 250 mil pessoas, foi anunciado esta sexta-feira.
Previstas para decorrerem entre 6 e 10 de setembro, no Parque Urbano de Ermesinde, numa parceria entre a Câmara de Valongo e o Eixo Atlântico, as duas mostras foram esta sexta-feira apresentadas numa cerimónia que juntou o presidente da autarquia, José Manuel Ribeiro, e o secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoán Mao, no Fórum Cultural de Ermesinde.
A Expocidades promove desde 2013 o turismo de proximidade dos territórios do Eixo Atlântico, aproximando a Galiza e o Norte de Portugal. Este ano, como novidade, a mostra de turismo realiza-se também em paralelo com a Feira de Produtos Tradicionais do Eixo Atlântico, um evento que se organiza há uma década, em diferentes cidades e que conta com a participação de produtores tradicionais e de excelência da Galiza e do Norte de Portugal, lê-se na apresentação.
O responsável do Eixo explicou que a escolha pela organização do evento em Valongo “foi unânime” e que a instituição “não avançaria se não confiasse na organização do município português”.
“Andamos nisto há 14 anos, e tem tido sempre sucesso, razão por que é financiado por fundos europeus, o que não aconteceria se não houvesse bons resultados”, sintetizou o dirigente.
Enfatizando que a mostra “não se destina aos turistas de fora, mas é para as pessoas de um território com sete milhões de habitantes, pois são elas a massa crítica e o alvo”, Xoán Mao felicitou a autarquia portuguesa “por ser de confiança e ter a capacidade para organizar a Expocidades”.
“Temos a certeza de que a imagem do Eixo vai ficar bem”, disse.
José Manuel Ribeiro explicou sobre a Expoval que na sua 15.ª edição surge com “um novo conceito”, abandonando o formato de feira, passando a ser uma mostra de “22 empresas exportadoras do concelho”.
Ressurgindo sob o tema “Valongo, Serras do Porto”, a mostra “pretende promover um novo conceito de empreendedorismo e de afirmação territorial, funcionando como motor de desenvolvimento integrado e sustentável, através da divulgação dos ativos económicos e identitários, em domínios como a cultura, o património, o turismo e o ambiente”, lê-se na discrição distribuída.
O investimento total, segundo o autarca “é de 370 mil euros, 180 mil da responsabilidade do município”.