Várias centenas de pessoas de 11 freguesias dos concelhos da Póvoa de Varzim, Barcelos e Esposende, concentraram-se na manhã deste sábado em frente às instalações do aterro da Resulima, em Paradela, para protestar contra o mau cheiro produzido pela unidade de reciclagem.
As queixas das populações das várias freguesias são comuns e ouviram-se durante a manifestação: “Não se pode viver assim”. “Não posso abrir as janelas da minha casa” e “fechem as portas do aterro caso o cheiro não termine”.
No local, estiveram vários presidentes da junta de freguesias, encabeçado por Félix Marques, da Junta de Laúndos, que nas declarações aos jornalistas afirmou que “queremos a nossa terra livre desta poluição. Não estamos contra a unidade. O que pretendemos é que ela funcione sem prejudicar o ambiente e a qualidade de vida dos cidadãos”.
As centenas de pessoas mostraram cartazes e manifestaram-se com algumas palavras de ordem contra o mau cheiro, que se sentem não só nas terras que circundam o aterro, como também a vários quilómetros de distância.
Junto à entrada do aterro, a receber a manifestação esteve um elemento responsável pela comunicação da Resulima, que explicou aos contestatários as medidas que estão a ser implementadas para diminuir os odores. À CNN Portugal, a responsável disse que “as pessoas se estão aqui é concerta pelo aquilo que sentem” e adiantou que “há condições técnicas que terão que ser resolvidas e que não se conseguem fazer de um dia para outro”.