O 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, teve origem nos acontecimentos de Chicago de há 137 anos, quando se realizou uma jornada de luta pela redução do horário de trabalho para as oito horas.
Os trabalhadores Portugueses podem comemorar hoje o 1.º de Maio participando nas várias iniciativas de rua que a CGTP promove em vários pontos do país e a UGT, em Lisboa, em que o principal mote é a exigência de melhores salários e pensões.
A CGTP espera levar a cabo no Dia do Trabalhador “uma grande jornada de luta nacional, com os trabalhadores a encherem as ruas e praças de norte a sul de Portugal e nas regiões autónomas”.
No Porto, está prevista uma manifestação, à tarde, na Avenida dos Aliados, onde intervirá o coordenador da União de Sindicatos do Porto e membro da Comissão Executiva da CGTP, Tiago Oliveira.
Estão previstas manifestações, plenários, festas populares, provas desportivas e exposições em cerca de 30 localidades, que incluem as capitais de distrito, Açores e Madeira
Em Portugal, entram em vigor esta segunda-feira, no Dia Internacional do Trabalhador, as alterações à Lei do Trabalho, no âmbito da Agenda do Trabalho Digno.
A partir de hoje, o outsourcing será proibido após rescisão de contrato, despedir será mais caro, o valor do trabalho suplementar (que acresce ao salário) vai duplicar a partir das 100 horas anuais e o trabalho nas plataformas tem novas regras. Passa a existir também uma isenção fiscal dos gastos com teletrabalho e, em matéria familiar, a licença parental exclusiva do pai é alargada. Além disso, o trabalho doméstico não declarado passa a ser considerado crime.