Há cada vez mais empresas a reduzir os horários de trabalho dos funcionários através do lay-off para conseguirem baixar os consumos de energia. Os setores têxtil, agroalimentar e calçado são os mais afetados.
De acordo com o Jornal de Notícias, nos primeiros 9 meses do ano, essas reduções de horários superaram o registado em todo o ano de 2021.A situação é mais grave na industria, em especial na região norte.
Para além do custo da energia em causa está também a subida das taxas de juro, a quebra de encomendas e a falta de matérias-primas.
Dados da segurança social, consultados pelo Jornal de Notícias, mostram que nos primeiros 9 meses deste ano havia mais de 52 mil trabalhadorescom horário reduzido ao abrigo do lay-off. Número superior ao registado durante todo o ano de 2021.
Um trabalhador em lay-off perde rendimento e passa a receber apenas dois terços do salário bruto, ficando 70% a cargo da segurança social.
A medida não pode vigorar mais de seis meses Só em caso de catástrofe é permitido prolongar até 1 ano.