(Texto de Sara Ferreira)
A associação Portugal AVC defendeu, esta terça-feira (28), uma estratégia para a reabilitação dos sobreviventes de acidente vascular cerebral, área que continua o “parente pobre” do sistema de saúde, mesmo após a aprovação parlamentar de uma recomendação em 2021.
Em novembro de 2021, foi aprovado por unanimidade pelo parlamento uma resolução que desenvolvesse, no prazo de três meses, uma estratégia de acesso a cuidados de reabilitação (para pessoas que sofreram AVC) “eficaz, multidisciplinar e de abrangência nacional para os sobreviventes”. Esta, pedia também ao executivo que reforçasse as equipas de reabilitação em lodosos os centros hospitalares e extra-hospitalares.
Segundo o presidente da Portugal AVC (União de Sobreviventes, Familiares e Amigos), António Conceição, ao Porto Canal, o país apresenta um “panorama dramático” a nível dos cuidados de reabilitação de quem sobrevive a um AVC. “É dramático porque faltam respostas do Serviço Nacional de Saúde, mas não só. Antes de mais nada, essa reabilitação tem de ser encarada como multidisciplinar e atempada. Cada AVC tem sequelas muito diferentes de pessoa para pessoa”.